Cobertura 51° Festival de Brasilia do Cinema Brasileiro publicado em Revista Beira 20 de Setembro de 2018
Por Bárbara Bergamaschi
A aposta curatorial do 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro desse ano demonstra claramente um compromisso com a visibilidade das pessoas trans e do universo feminino. Pela primeira vez, desde 1965, diretoras são maioria no festival. As mulheres assinam a direção de cerca de 70% dos filmes selecionados para Mostra Competitiva. Mesmo os filmes dirigidos por homens abordam a temática do feminismo — com todos os possíveis tropeços e tensões que o lugar de fala desses diretores propicia.
Diversos filmes como Espera de Cao Guimarães, Lembro mais dos corvos de Gustavo Vinagre e Bixa travesty de Kiko Goifman trazem à tona as ambiguidades, contradições e diferentes possibilidades de se aproximar dos corpos e vivências transexuais, sem propor manuais éticos e saídas fáceis.
Nesta primeira análise crítica da Margem investigamos o documentário Fabiana, dirigido por Brunna Laboissière, exibido na Mostra Paralela — Festival dos Festivais no Cine Brasília no dia 17 de setembro. Acreditamos ser possível vislumbrar nele os debates que nos atravessaram ao longo desses dias e que se desdobram nos demais filmes do festival.
Texto na íntegra:
https://medium.com/revista-beira/margensdebras%C3%ADlia-o-transcinema-de-fabiana-58ed1f8b87bb
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