por Aline Portugal (colaboração especial),
Bárbara Bergamaschi, Juliano Gomes
e Victor Guimarães
18 de Agosto de 2021
O diálogo a seguir busca reverberar a experiência do 66o Flaherty Seminar, evento ocorrido entre 9 e 17 de julho. Com a curadoria da brasileira Janaína Oliveira, o tradicional seminário estadunidense, criado por Frances Flaherty nos anos 1950 e realizado pela primeira vez em modalidade online este ano, foi guiado pela palavra opacidade, e contou com exibições e discussões a partir de obras das seguintes artistas: Deanna Bowen, Garrett Bradley, Denise Ferreira Da Silva e Arjuna Neuman, Isaac Julien, Isael e Sueli Maxakali, André Novais Oliveira, Grace Passô, Morgan Quaintance, Athi-Patra Ruga, Larissa Sansour e o Sudanese Film Group. Outras artistas/pensadoras que participaram com obras convidadas em sessões pontuais do seminário foram Tina Campt, Saidiya Hartman, Jota Mombaça e Anti Ribeiro.
Esta conversa foi escrita a oito mãos entre Aline Portugal, Bárbara Bergamaschi, Juliano Gomes e Victor Guimarães, em um arquivo conjunto no qual fomos reagindo umas às outras nesse período entre o fim do seminário e a publicação do texto. Ao final, em um diálogo com a proposta do Flaherty e com o tema deste ano, optamos por retirar os nomes de quem escreveu cada parte. Esse gesto é uma aposta nas indeterminações que contribuem para garantir as diferenças irredutíveis — entre as formas de escrita e os pensamentos. Uma aposta nas relações e trocas que não pressupõem um conhecimento total para se constituírem enquanto experiência.
Para ler texto na íntegra: http://revistacinetica.com.br/nova/flaherty-2021-opacidade/
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